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Amaz promove primeira oficina presencial com negócios selecionados em 2021

Foto: Rodrigo Duarte/AMAZ

Todos os participantes estavam vacinados e devidamente testados contra a covid-19

Entre os dias 8 e 10 de março, empreendedoras e empreendedores dos seis negócios selecionados pela AMAZ em 2021 – BRCarbon, Floresta S/A, Inocas, Mahta, SoulBrasil Cuisine e Vivalá – participaram da primeira oficina presencial da jornada de aceleração, que aconteceu em Manaus, às margens do Rio Negro.

O encontro, facilitado pelo Sense-Lab, abordou OKRs (objetivos e resultados-chave), gestão de impacto socioambiental e estrutura e governança. 

As conexões marcaram os três dias. Artur Coimbra e Joanna Martins, fundadores de dois negócios do portfólio da AMAZ – Na’kau/Na Floresta e Manioca – relataram experiências, desafios e oportunidades de empreender na Amazônia e participaram de rodas de conversa com o grupo. 

Marcus Biazatti, do Idesam, conversou com os empreendedores e empreendedoras sobre a marca coletiva Inatú, que comercializa óleos essenciais produzidos por comunidades amazônicas e também trabalha com manejo sustentável de madeira. 

Foram apresentados resultados, impacto positivo gerado, metodologias de monitoramento, as nuances do relacionamento com comunidades e cadeias produtivas, empreendedorismo florestal, gestão de negócios e mercados.

Conectar empreendedores e empreendedoras com outros negócios de impacto já em atuação na Amazônia é uma das ofertas da jornada de aceleração, proporcionando trocas que podem encurtar a solução de problemas a partir de experiências similares anteriores. Além disso, as conexões têm potencial para gerar parcerias entre eles, seja no compartilhamento de experiências ou em estratégias de mercado. 

Investidores presentes

Foto: Rodrigo Duarte/AMAZ

Outra conexão proporcionada durante o encontro envolveu alguns investidores da AMAZ com atuação na Amazônia. 

Em uma roda de conversa com os negócios, Denis Minev, Ilana Minev, Marcelo Forma, Mariana Barella e Matheus Faria participaram de um diálogo franco e aberto, abordando temas como atual estágio do ecossistema de negócios de impacto na Amazônia, a importância de oferecer alternativas ao desmatamento que integrem as populações da região, a necessidade de se investir em pesquisa e desenvolvimento para alavancar uma nova economia na região e de envolver a academia.

O grupo destacou ainda a importância de perceber que há diferentes Amazônias, que requerem diferentes soluções, e por isso não há um caminho que vá ser comum a todos. A importância das novas gerações no desenho de uma nova economia amazônica e também de encontrar os investidores ‘certos’ para alavancar os negócios de impacto. 

Outro ponto abordado diz respeito ao perfil dos investidores e o que eles esperam das startups.

Para Daniel Cabrera, da Vivalá, os pontos altos da oficina foram o aprofundamento no alinhamento estratégico e avançar naquilo que foi construído no encontro de pré-aceleração, em novembro de 2021, além da revisão dos indicadores de impacto. Ele destaca também a conexão com investidores e negócios amazônicos: 

“A integração junto com os investidores da AMAZ, que são pessoas, essas que a gente conheceu, majoritariamente do norte, foi muito importante para que a gente se aproxime de atores relevantes da região, pessoas que estão diretamente no setor privado, gerando impacto. Além da integração com todos os outros empreendedores, que mesmo atuando em mercados muito diferentes contribuem de uma maneira muito rica com suas visões, suas experiências, e essa troca é extremamente relevante.”

“O ponto alto é justamente o encontro, o convívio entre esse grupo. E especificamente duas coisas para mim são muito valiosas. Uma foi o encontro com os investidores da região, e a outra coisa é o trabalho com o modelo de impacto, que acho que precisamos ainda aprofundar mais,” avalia Maximiliano Petrucci, da Mahta.

Para Letícia Feddersen, da SoulBrasil Cuisine, as conexões e vivências com os outros participantes da aceleração têm sido ricas e trazido bastante aprendizado, em especial nas questões de gestão e de pensar o impacto que pode ser gerado. Ela destaca também a conexão com outros negócios que atuam na Amazônia e com os investidores:

“Com o encontro com os investidores e outros negócios da região me senti como se estivesse passando por um “MBA” na cultura, na vivência e sobre os negócios da Amazônia. A conexão com outros negócios da região é muito rica, e vai além da aceleração, gerando trocas, sinergias até de possíveis parcerias comerciais”

>> Leia entrevista com Denis Minev

>> Conheça os seis negócios que participam dessa jornada de aceleração 

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