Coex Carajás divulgação

COEX Carajás deixa portfólio da AMAZ

Foto: Divulgação COEX Carajás

A COEX Carajás (Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Carajás), acelerada em 2020, concluiu neste ano o pagamento das prestações do financiamento captado e deixa agora o portfólio da AMAZ aceleradora de impacto. Foram investidos cerca de R$ 400 mil na cooperativa, pela AMAZ e outros financiadores. 

A cooperativa trabalha com extração e comercialização da folha do jaborandi, da qual são produzidos remédios para glaucoma e câncer, e também com sementes de espécies utilizadas para reflorestamento, extraídas a partir da Floresta Nacional de Carajás (Flona de Carajás). 

De todo o processo de aceleração e financiamento, o primeiro do tipo do qual a cooperativa participou, Ana Paula Nascimento, presidente da COEX, destaca como principal legado o poder de negociação: 

“Temos melhor poder de negociação. A gente usou esse recurso e os investimentos que a gente fez para dizer para as empresas que merecemos mais. Os investimentos que fizemos na estrutura da cooperativa, na logística, para oferecer um produto com qualidade, mais valorizado e com preço melhor, contribuíram muito para melhorarmos as negociações com os compradores. Os últimos dois anos foram os melhores em negociação do jaborandi desde o início da nossa cooperativa. Isso fez muita diferença.”

O recurso do financiamento auxiliou na compra de uma caminhonete para o transporte dos produtos da Flona de Carajás até o galpão de armazenamento, reforma do galpão e compra de uma sede própria no centro da cidade em que está localizada, Parauapebas, no Pará. 

Outros pontos levantados por Ana que merecem destaque são a capacitação dos cooperados, a compra de equipamentos de GPS para garantir rastreabilidade e as condicionantes de mapeamento das matrizes por parte de empresas compradoras, um acervo de livros sobre árvores brasileiras para facilitar a identificação das espécies na coleta de sementes e a divulgação do trabalho da cooperativa pela própria AMAZ.

Foto: Ana Paula Nascimento/Divulgação COEX

“A capacidade da cooperativa em participar desse tipo de processo de aceleração veio também a partir da Chamada da AMAZ, nossa primeira. E nossa capacidade de organização melhorou muito. Conseguimos nos manter durante a pandemia da covid-19, com muita adaptação e garantindo a renda dos cooperados.”

Nesse tempo, a cooperativa não só se manteve ativa, como ampliou a venda de sementes, fazendo entregas em cidades do Pará e em outros estados como São Paulo, Tocantins e para o Distrito Federal. 

“O sucesso da COEX comprova o potencial de cooperativas como negócios de impacto na Amazônia. O desenvolvimento da cooperativa no tempo em que nós pudemos apoiá-la foi exponencial, e nos ensinou muito enquanto testamos um instrumento de investimento, que foi o empréstimo. Desejamos sucesso à COEX em seus próximos passos, que ela siga crescendo muito como negócio e possa expandir suas operações para além da Flona de Carajás”, diz Mariano Cenamo, CEO da AMAZ e diretor de novos negócios do Idesam.

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Soul Brasil já exporta produtos para seis países e celebra novos clientes no Brasil

Foto: Arlindo Filho/Soul Brasil

A Soul Brasil Cuisine, negócio que integra o portfólio da AMAZ aceleradora de impacto e promove a valorização de ingredientes amazônicos e de outros biomas em produtos gastronômicos como molhos de pimenta com frutas, vinagres e geleias, vem se destacando nos radares internacionais.

Hoje a empresa de Letícia e Peter Feddersen exporta produtos para os EUA, Caribe, França, Singapura, Malásia e Tailândia. E segue em negociação com Japão, Taiwan e Paraguai.

Recentemente, recebeu a visita de uma delegação de compradores de seis importantes redes da América Latina – da Colômbia, Peru, Uruguay, Costa Rica e Bolívia -, que estiveram em São Paulo, onde está sediada a Soul Brasil, participando de um evento da APAS (Associação Paulista de Supermercados).

“Para nós, isso é o reconhecimento de que estamos no caminho certo, e que nossos produtos contribuem para divulgar o Brasil por meio de seus sabores”, analisa Letícia Feddersen.

“Começamos a Soul Brasil, eu e Peter, motivados pela ausência de produtos que traduzissem a diversidade de sabores da culinária brasileira em outros países. E hoje, como pequena empresa, estamos conseguindo avançar nessa direção, difundindo brasilidade na cozinha, no país e no mundo.”

No Brasil, a empresa também tem clientes como os empórios gastronômicos Casa Santa Luzia e Quitanda, a pousada Ronco do Bugio e os restaurantes Capim Santo, Selvagem e Vista Jardins.

Além de linhas próprias de produto, a Soul Brasil também trabalha com desenvolvimento para grandes marcas, como a Dengo – para a qual criou uma geleia de cacau – e faz cocriações, como o chutney de manga e pimenta assîsî, com a chef Carla Pernambuco, e a geleia orgânica de abacaxi, gengibre e capim santo, com a chef Morena Leite.

Dentre os ingredientes utilizados pela empresa em seus produtos estão pimenta assîsî, pimenta baniwa, açaí, guaraná, cumuru, cacau, cupuaçu e frutas tropicais.

A Soul Brasil possui certificação orgânica para venda no Brasil e outras certificações específicas para exportação para Europa e EUA. E conta ainda com o selo Origens Brasil, que atesta o comércio justo com as comunidades.

Nova identidade visual e novos produtos em 2023

Com a Casa Rex, a Soul Brasil ganhou uma nova identidade visual, que melhor traduz a diversidade e a riqueza do universo alimentar brasileiro que se propõe a difundir mundo afora.

Da mudança na distribuição dos elementos visuais à escolha das cores e a uma maior organicidade nos rótulos, as embalagens agora trazem ainda mais informações, como sugestão de uso.

O novo logo da empresa também traz a diversidade na tipologia escolhida pela Casa Rex.

E a mudança vem com o lançamento de novos produtos, como geleias de banana e açaí, banana e cacau, manga e cumaru, molhos de açaí e vinagre, cupuaçu e vinagre, além de uma série de molhos de pimenta.

“Os planos da Soul Brasil incluem se consolidar cada vez mais em redes e empórios gastronômicos no Rio e São Paulo, em hotéis e parcerias com outras grandes marcas, com o objetivo de atingir nosso break even ainda este ano. E ao mesmo tempo seguimos abrindo mercados internacionais e ao mesmo tempo abrir os mercados internacionais com parcerias que alavanquem o negócio. Sempre levando sustentabilidade, os sabores, visando o impacto positivo para as comunidades”, analisa Letícia.

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Manawara inaugura ponto de venda no Santo Mercado, em São Paulo

Empresa apresenta os sabores amazônicos em jujubas veganas, biscoitos e castanhas

A Manawara, negócio especializado na produção de alimentos a partir de ingredientes amazônicos, inaugura, no dia 06 de maio, seu primeiro ponto de venda em São Paulo. O Santo Mercado, na zona sul da capital, é o local escolhido para apresentar aos paulistanos os sabores e cores da Amazônia.

Serão oferecidas inicialmente 22 opções de produtos, entre balas de frutas de sabores variados, castanhas e biscoitos. Alimentos como açaí, guaraná, taperebá e cupuaçu estão presentes em jujubas e outros produtos veganos, sem glúten nem lactose.

Em sua cadeia produtiva, a empresa busca valorizar produtores da região amazônica. O guaraná utilizado vem de Maués, a castanha é proveniente da Assoab (Associação dos Agropecuários de Beruri), que atua na Resex Mamirauá. O polvilho dos biscoitos vem de Iranduba, o mel de Boa Vista do Ramos, a farinha de coco de produtores do Acre.

O negócio já comercializa seus produtos em lojas em alguns lugares do Brasil e por meio de e-commerce, e 70% de seus clientes estão em São Paulo.

“Nossa intenção é promover uma imersão no mundo de cores e sabores da Amazônia. Que cada um tenha a possibilidade de imaginar a sua Amazônia através dos produtos que oferecemos.  Dentro de cada bala, de cada caixinha, tem muito zelo com a natureza e com as pessoas que vivem na floresta”, destaca Mércio Sena, CEO da Manawara.

Ampliando mercados

Integrante do portfólio da AMAZ aceleradora de impacto, a Manawara tem investido no desenvolvimento de produtos e embalagens ao longo dos últimos seis anos.

O esforço tem sido premiado com reconhecimentos importantes. A empresa já participou das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo e da Europa – a Anuga e a Sial. Pela Sial, ganhou o Selo de Inovação em 2020. E foi também premiada pelo Brazil Design Awards com as embalagens desenvolvidas para as balas de fruta, também em 2020.

A Manawara está em ajustes finais para o envio do primeiro contêiner de produtos para os EUA. Seus produtos têm despertado interesse também do mercado chinês: JD, gigante do e-commerce, o Departamento de Comércio da China e uma rede de supermercados em Beijing com clientela de estrangeiros demonstraram interesse em abrir negociação.

Além disso, a empresa fechou negócio com o grupo JHSF Fasano, que vai disponibilizar balas de frutas da empresa em quartos de hotéis em São Paulo e Rio de Janeiro.

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Primeira oficina presencial da Jornada de aceleração da AMAZ em 2023 acontece agora

De 28/02 a 02/03 acontece, em Manaus, a primeira oficina presencial da jornada de aceleração 2023. Empreendedores e empreendedoras dos cinco negócios selecionados para aceleração e investimento – Cumbaru, Ekilibre, Impacta Finance, Manawara e Mazô Maná – estarão reunidos para rever seus Modelos C e Teorias de Mudança e avançar na matriz de impacto, indicadores e monitoramento.

Durante o encontro será também trabalhada a comunicação a partir das ferramentas citadas acima, construção de narrativas e uso de dados, também adequada a públicos e canais de interesse dos negócios. 

“A primeira oficina da jornada de aceleração 2023 tem como objetivo retomar o trabalho iniciado ainda na etapa de seleção, refinando a tese e modelo de impacto dos negócios investidos a partir do que temos trabalhado nos últimos meses. Com a construção de um plano de ação individualizado e conectando demandas comuns aos empreendimentos, os encontros presenciais são essenciais para co-construir e aprofundar temas coletivos, mas que pedem um olhar para as especificidades de cada modelo de negócio”, analisa Gabriela Souza, analista de investimentos da AMAZ.

A jornada teve início em janeiro, com a realização do primeiro webinar voltado a conectar os negócios e apresentar a proposta da jornada de aceleração, que contará com momentos individuais e coletivos com o objetivo de ajudar os negócios a se desenvolverem e se aprimorarem em suas necessidades. 

Acompanhe os desdobramentos da oficina nas redes da AMAZ. 

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AMAZ ANUNCIA CINCO NOVAS STARTUPS PARA SEU PORTFOLIO

Cinco negócios foram selecionados pela AMAZ aceleradora de impacto para receber investimento e serem acelerados em 2023. A última etapa do processo de seleção – a apresentação dos pitches – aconteceu em Manaus no último dia 30 de novembro, durante o 2º FIINSA (Fórum de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis na Amazônia).

Os negócios que passarão a integrar o portfólio da aceleradora em 2023 são: Cumbaru, Ekilibre, Impacta Finance, Manawara e Mazô Maná. Quatro deles estão sediados na Amazônia Legal e um em São Paulo.

Seguindo a lógica de diversificação de portfolio da AMAZ, os selecionados atuam em diferentes áreas, como recuperação de pastagens degradadas por meio de sistemas agrossilvipastoris, manejo de produtos da sociobiodiversidade, fabricação de cosméticos veganos naturais, alimentos funcionais e doces veganos com matérias-primas amazônicas, finanças descentralizadas e soluções de web 3.0 para negócios de impacto.

Negócios trazem diversificação ao portfólio da aceleradora

Na Chamada de 2022, a AMAZ buscou diversificar ainda mais o portfólio, se concentrando em negócios que testam conceitos inovadores.

“Entraram negócios em áreas totalmente novas para o ecossistema, como a Impacta Finance, por exemplo, que deve construir e aplicar soluções de web 3.0 que irão servir outros negócios de impacto até mesmo em nosso próprio portfólio. Selecionamos também negócios já estabelecidos na região e com estruturas de governança envolvendo lideranças locais, sempre buscando empreendimentos nos quais a AMAZ pode aportar conhecimento e recursos complementares, como por exemplo no desenvolvimento da tese de impacto, estrutura organizacional, conexões com parceiros locais, fornecedores, clientes ou outros negócios de nosso portfólio”, analisa Mariano Cenamo, CEO da AMAZ e diretor de novos negócios do Idesam.

Cenamo destaca a oportunidade de apresentação dos pitches durante o 2º FIINSA como um bônus do processo de seleção deste ano, já que durante o evento os negócios tiveram um contato intenso com todo o ecossistema, interagindo com investidores, outros negócios do portfólio da AMAZ, outras aceleradoras e demais atores.

Para Rafael Moreira Ribeiro, analista de investimentos da AMAZ, o processo de seleção deste ano foi um pouco mais exigente no sentido de buscar essa diversidade de perfis de negócios:

“Em termos de escala, os negócios têm hoje menor alcance, mas ao mesmo tempo temos novas emergências de mercado – estamos falando de finanças descentralizadas, recuperação de áreas de pastagens, pecuária sustentável e claro, alimentação. São áreas muito interessantes e extremamente importantes para o foco e para a tese da AMAZ. Para o futuro, a gente imagina que esse processo de composição do portfólio da aceleradora vai continuar buscando diversidade e novas áreas de mercado a explorar, e acreditamos que esses empreendimentos têm alto potencial para impulsionar a sociobiodiversidade amazônica nos próximos anos.”

Aceleração e investimento em 2023

Os cinco negócios selecionados passarão por uma jornada de aceleração que durará aproximadamente seis meses, e que é formatada a partir das necessidades coletivas e individuais do grupo, programada em cocriação entre o time da AMAZ e os empreendedores. Também receberão investimento inicial de R$ 200 mil, havendo a possibilidade de novo aporte ao término da aceleração.

O potencial de impacto aproximado dos negócios selecionados, entre cinco e dez anos, inclui mais de 1 milhão de hectares de floresta preservados, desenvolvimento de mais de 15 cadeias de valor amazônicas, 2.000 hectares de florestas recuperados, centenas de fornecedores comunitários beneficiados e aumento no fluxo de investimentos na região amazônica em R$50 milhões.

Conheça os selecionados:

Cumbaru – situada em Cuiabá (MT), trabalha com a recuperação de pastagens degradadas por meio da implantação de sistemas agrossilvipastoris e manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade. Tem foco em três cadeias principais: Baru, bezerro de corte e produção de leite. Atua em parceria com pequenos e médios produtores rurais, viabilizando acesso a recursos e assistência técnica para maior eficiência produtiva de áreas degradadas e redução da pressão do desmatamento.

Ekilibre Amazônia – sediada em Santarém (PA), é uma marca vegana de cosméticos naturais, com 10 anos no mercado, pautada na valorização da floresta em pé. Seus produtos contêm cerca de 90-96% de insumos florestais, extraídos de forma sustentável por comunidades do Oeste do Pará. 

Impacta Finance – Impacta Finance – sediada em Jundiaí (SP), é uma startup de soluções disruptivas focadas em acelerar a economia 3D (digital, descentralizada e descarbonizada) por meio da tecnologia blockchain. A empresa desenha projetos em web3 para que negócios de impacto transformem suas intervenções socioambientais em ativos digitais, que podem ser expostos a investidores globais através de um índice de finanças regenerativas.

Manawara – sediada em Manaus (AM),é uma marca de doces veganos, sem glúten e sem lactose, produzidos a partir de matérias-primas amazônicas. Conta com um portfólio de balas de goma, biscoitos, cereais e castanhas. Possui uma estratégia de crescimento rápido para os próximos anos, que conta com uma estruturação de fornecedores de matéria prima a partir da produção agroflorestal e extrativista.

Mazô Maná – sediada em Altamira (PA), tem como proposta a produção e comercialização de alimentos funcionais com insumos oriundos do extrativismo sustentável e comunitário na Amazônia, com foco no mercado nacional e exportação. O modelo de negócio conta, também, com o desenvolvimento de plataforma de Pagamentos por Serviços Ambientais. 

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Negócios selecionados pela Chamada 2022 da Amaz participam de pré-aceleração

Foto: Rodrigo Duarte

Em outubro, 10 negócios finalistas da Chamada de Negócios 2022 participaram da oficina de pré-aceleração oferecida pela AMAZ em parceria com a Sense-Lab.

A oficina aconteceu em um hotel de selva em Iranduba, no Amazonas, em uma imersão de três dias nos quais empreendedoras e empreendedores estiveram focados em pensar seus negócios e se conectar com seus pares que atuam na região amazônica.

Os times da AMAZ e da Sense-Lab trabalharam o Modelo C com os empreendedores e empreendedoras, incluindo a construção de matriz de impacto e negócios.

O Modelo C  funciona a partir de duas ferramentas que têm sido utilizadas para modelar negócios de impacto socioambiental – Business Model Canvas e Teoria de Mudança -, e propõe uma abordagem que respeita, valoriza e se nutre das duas com o propósito de contribuir para amadurecer negócios de impacto, orientando e estimulando que o negócio e o impacto sejam pensados conjuntamente. 

Gabriela Souza, analista de investimentos da AMAZ, avalia a pré-aceleração como momento chave para entender de fato como a aceleradora pode contribuir para o desenvolvimento dos negócios: “Foi um momento muito importante para o time da AMAZ, para conhecer os empreendedores na prática, acompanhar como eles estão avaliando o desenvolvimento do modelo de negócio e do modelo de impacto e conectando com apoios que eles esperam da gente ao longo da jornada de aceleração.”

Yurik Ostroski, do Sense-Lab, destaca a qualidade dos empreendedores que participaram da pré-aceleração: “Para nós é uma troca muito boa, porque a gente aprende muito sobre a realidade local, os contextos desses desafios e traz um pouco de ferramental. É uma construção extremamente rica.”

A especialista de monitoramento no Fundo JBS pela Amazônia, Sâmera Adães, acompanhou a jornada da pré-aceleração: “Para mim foi enriquecedor, principalmente para entender um pouco mais das dinâmicas, dificuldades e todo o processo que esses negócios vivem, e também poder de alguma forma, quem sabe no futuro, contribuir um pouco mais para eles se desenvolverem.”

Modelo C: pensando o negócio e o impacto

Foto: Rodrigo Duarte

A construção dos modelos de impacto e de negócios a partir da oficina focada no Modelo C busca entregar um valor para todos esses negócios, sendo ou não selecionados para a jornada de aceleração.

“Acho que pela primeira vez eu estou tendo condições de realmente pensar a fundo o meu negócio, e as ferramentas apresentadas agregam muito valor para aquilo que a gente está fazendo. Colocam a gente numa situação de contestar algumas ideias, mas sempre de forma propositiva,” analisa José Mattos Neto, da Via Floresta

Priscila Almeida, da Amazônia Smartfood, destaca o olhar mais amplo para os impactos do negócio: “Por meio da pré-aceleração, a gente consegue identificar, visualizar e oportunizar outros impactos que não estávamos identificando.”

Para Vicente Tino, da Tree Earth, os conceitos trazidos pela pré-aceleração e a troca com os outros empreendedores foram muito importantes: “Isso me fez parar um tempo para pensar o meu negócio, e pensar junto com uma equipe que está focada em melhorar a Amazônia.”A AMAZ acho que mais do que qualquer outro parceiro que a gente possa ter, permite que a gente tenha acesso direto ao que está sendo feito no chão, na floresta, e isso é muito importante para o meu negócio”, diz Rafaela Romano, da Impacta Finance.

Conexão entre negócios é ponto forte na pré-aceleração

A pré-aceleração oferece aos empreendedores e empreendedoras a oportunidade de conhecer outros negócios que atuam na região amazônica, proporcionando um ambiente de troca e confiança entre eles.

Os desafios e soluções individuais podem ajudar a encurtar caminhos a partir da troca de experiência. Muitas vezes, parcerias surgem nessa fase da seleção promovida pela AMAZ.

A troca, o aprendizado e a atenção individualizada são três pontos destacados por Mércio Sena, da Manawara: “Você sai do mundo em que fica imerso o tempo todo, e muitas vezes entende que aquelas dores são só suas. Mas aqui a gente encontra outros que passam pelas mesmas dores. Essa pré-aceleração nos entrega ainda um conteúdo que possibilita entendimento e outros olhares, e além dessa construção coletiva temos atenção individual no que diz respeito a dúvidas e esclarecimentos próprios ao nosso negócio.”

Kairós Canavarro, da Ekilibre Amazônia, e Manuela Paim, da Moda Paimm, concordam com Mércio e apontam que nessa conexão sempre é possível encontrar em outros negócios alguma estratégia ou solução para potencializar o próprio negócio e também estabelecer parcerias.

Para Valéria Moura, da Deveras Amazônia, a oportunidade de estar dentro de um sistema de inovação na Amazônia, junto a outros negócios que trabalham para essa economia da sociobiodiversidade crescer, faz muita diferença no pensar o futuro de seu negócio.

Para Pedro Nogueira, da Cumbaru, a diversidade de negócios presentes na pré-aceleração trouxe uma experiência rica de contato com outras coisas e realidades ainda não conhecidas e de aprendizado.

“Estamos observando sinergias entre os negócios e conseguindo também aprofundar o entendimento dos modelos de impacto. A gente tem discutido bastante sobre qual é o nosso impacto, como estruturar isso e criar indicadores, e é muito bom poder contar com o conhecimento do Sense-Lab e da equipe da AMAZ nessa jornada”, analisa Marcelo Salazar, da Mazô Maná.

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Investimentos de impacto e negócios sustentáveis estarão em pauta durante o 2º FIINSA

Ilustração: Rakel Caminha

Nos dias 29 e 30 de novembro, a cidade de Manaus recebe o 2º FIINSA (Fórum de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis na Amazônia).

Empreendedores, investidores, organizações da sociedade civil e outros atores que integram o ecossistema de impacto na região estarão juntos para debater caminhos, oportunidades e desafios para o desenvolvimento do ecossistema de impacto amazônico, a bioeconomia e o futuro da maior floresta tropical do planeta.

A programação está concentrada em cinco trilhas temáticas:  Estruturando o ecossistema; Financiamento e acesso a capital; Comunidades; Desafios do empreendedorismo; e P&DI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação). Serão dois dias de debate e reflexão sobre caminhos, soluções e oportunidades para a bioeconomia e os negócios de impacto na região.  

Oficinas temáticas, lançamento de projetos, sessões de pitch, mercado com produtos sustentáveis da Amazônia e stands de parceiros completam a programação.

Empreendedores do portfólio da AMAZ participam de painéis temáticos sobre desafios ao crescimento dos negócios de impacto, melhores investimentos, turismo de base comunitária, restauração florestal, Web 3.0 na Amazônia, dentre outros temas.

Também durante o evento serão realizados os pitchs dos negócios finalistas da Chamada 2022 da AMAZ, uma das etapas finais de seleção para a jornada de aceleração e investimento.

“O FIINSA é a união de todos os envolvidos, desde quem está na ponta, atuando na Amazônia profunda, até quem pode apresentar caminhos viáveis para garantir o crescimento e o financiamento de empreendimentos e produtos sustentáveis. Será um grande e importante encontro, abordando os problemas e as soluções para garantirmos cada vez mais negócios prósperos, mas, principalmente, negócios que nos ajudam a proteger a floresta amazônica e a diminuir os impactos das mudanças climáticas”, comentou o diretor de novos negócios do Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia) e CEO da AMAZ aceleradora de impacto, Mariano Cenamo.

O 2º FIINSA é realizado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e Impact HUB Manaus. É correalizado pela AMAZ aceleradora de impacto, Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e Uma Concertação pela Amazônia.

Conta com patrocínio do Fundo Vale, Instituto Clima & Sociedade (iCS), Partnerships For Forests, Uk Government, Amazon Investor Coalition, Instituto Sabin, Fundo JBS pela Amazônia, Americanas S.A, SAP, GBR, Coca-Cola, Swarovski, MJV e Cooperação Alemã GIZ, e apoio de vários parceiros como Rede Amazônica e Fundação Certi.

Para participar, é preciso se inscrever previamente. Não serão aceitas inscrições durante o evento. Para outras informações e inscrições, acesse o site do 2º FIINSA

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Programa Amazônia em casa, Floresta em pé convida consumidor a conhecer produtos sustentáveis da biodiversidade 

Foto: Nareeta Martin/Unsplash

Em celebração ao dia da Amazônia, 5 de setembro, o Programa Amazônia em Casa, Floresta em Pé promove, como nos últimos dois anos, atividades para divulgar e estimular o consumo de produtos sustentáveis da sociobiodiversidade amazônica. 

Durante todo o mês de setembro, os consumidores poderão conhecer e comprar facilmente produtos que contribuem para manter a floresta em pé e gerar renda e trabalho para os amazônidas. 

O mês de setembro começa com a campanha Biomas a um clique, elaborada pelo Mercado Livre e do qual o programa faz parte. A Amazônia, juntamente com os biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, integram a campanha, que é composta por 80 marcas e cerca de 900 itens sustentáveis. 

“Ao fortalecer a estratégia comercial e dar visibilidade para esses negócios, contribuímos para a geração de renda e para a conservação da sociobiodiversidade destes biomas”, diz Laura Motta, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre. “Queremos combinar os saberes da floresta, que geram riqueza e proteção ambiental, com o conhecimento do Mercado Livre em comercialização e logística para impulsionar os impactos positivos desses empreendedores muitas vezes desconhecidos por grande parte dos brasileiros.”

Mariano Cenamo, diretor de novos negócios do Idesam e CEO da AMAZ aceleradora de impacto, destaca que “o programa Amazônia em Casa, Floresta em Pé e o Mercado Livre, desde 2020, lideram esforços para a abertura de novos mercados aos negócios da Amazônia, diante de desafios de logística e acesso a mercados peculiares da região. E essa movimentação agora se estende a outros biomas por parte do Mercado Livre.”

Ao todo, 27 marcas do programa participam das atividades em setembro, oferecendo seus produtos a consumidores de todo o Brasil. Além da presença na loja do Mercado Livre, serão ativados influenciadores ao longo do mês para ampliar a divulgação sobre as marcas e seus impactos positivos.

As marcas oferecem geleias, tucupis, chocolates, pimentas, óleos, manteiga, cachaça de jambu, velas, biocosméticos como shampoo, condicionador, sabonete, dentre outros 

Os produtos poderão também ser adquiridos no Instituto Chão, na cidade de São Paulo, onde serão promovidas degustações nos dias 03 e 10 de setembro e oferecidos descontos ao longo do mês.

“No mês da Amazônia unimos todos os esforços, nós como empreendedores, mercado livre e lojistas, para levar o melhor dos biomas e da floresta pé para a casa do consumidor brasileiro. Valorizar a biodiversidade pode ser sobretudo delicioso e inovador a partir dos produtos incríveis que temos hoje”, destaca Paulo Reis, sócio da Manioca.

Sobre o Programa Amazônia em Casa, Floresta em Pé

Criado em 2020, o programa de acesso a mercados Amazônia em Casa Floresta em Pé é coordenado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), pela AMAZ Aceleradora de Impacto e pela Climate Ventures e tem como propósito  destravar o acesso ao mercado para os produtores da sociobiodiversidade amazônica.

Tem como apoiadores Mercado Livre, a maior plataforma de e-commerce da América Latina, Fundo Vale, GIZ, CLUA, Instituto humanize e Instituto Clima e Sociedade.

A iniciativa busca reunir atores estratégicos e agir de forma colaborativa para superar gargalos e aumentar as vendas e o acesso a mercado destes empreendimentos a formas inovadoras e interessantes de comercialização.

Em maio, foi iniciada uma jornada de capacitação prática do programa com os 34 empreendimentos  selecionados na mais recente edição da chamada de negócios da iniciativa, realizada entre março e abril deste ano. A jornada oferece aulas práticas, mentorias individuais e encontros presenciais, além de ter proporcionado a participação na NaturalTech 2022, maior feira de produtos naturais da América Latina.

Hoje já integram o movimento 34 marcas.

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Negócios amazônicos se destacam na Naturaltech

Foto: Divulgação/Amazônia em casa Floresta em pé

De 8 a 11 de junho, 32 negócios do movimento Amazônia em casa Floresta em pé participaram da Naturaltech, maior feira de produtos naturais da América Latina. Foi a primeira participação do movimento em um evento presencial.

Realizada em São Paulo, a feira é uma oportunidade para a troca de experiências entre produtores, redes varejistas, consumidores finais, trazendo visibilidade e contribuindo para ampliar a presença dos produtos no mercado. Segundo a organização da feira, 35.600 pessoas passaram por lá nos quatro dias de realização.

Reunidas em um estande de quase 100 m², as marcas ofereceram aos visitantes da feira experiências únicas de sabores e culturas da Amazônia. Foram promovidas sessões de degustação, happy hours, lançamentos de produtos e palestras.

Chocolate com cacau nativo, café agroflorestal, castanhas, sucos, guaraná, suplementos alimentares, farofas, tucupis, geleias, pimentas, molhos, óleos, pescados, biocosméticos, artesanato, acessórios, dentre outros produtos naturais, se distribuíram pelo espaço e deram vida ao estande.

Dois produtos foram lançados durante o evento: um chutney de manga com pimenta assisi, criado em parceira pela chef Carla Pernambuco e pela empresa SoulBrasil; e o Nióc, um snack de mandioca, crocante, sem lactose em sabores muito amazônicos – tucupi, pimenta assisi, cipó de alho e jambu -, da marca Manioca.

Três palestras foram promovidas durante a feira: “Amazônia em casa Floresta em pé – o desafio é levar a floresta até você”, com a participação de Ana Brito (Asproc), Paulo Reis (Manioca), Laura Motta (Mercado Livre), Floriana Breyer (movimento Amazônia em casa Flores em pé) e Carla Pernambuco (Chef do Carlota); “Ciência e inovação na cultura alimentar da Vitória-Régia e outros bioativos da Amazônia”, com Dulce Oliveira (Deveras Amazônia); e “O que suas escolhas nutrem? Como elas impulsionam uma Amazônia inovadora, próspera e que traga soluções para um mundo mais sustentável?”, com Artur Coimbra (Na’kau), Sandra Amud (Assoab), Sarah Sampaio (Amazônia Agroflorestal), Ramon Morato (Instituto Piagaçu) e mediação de Louise Lauschner (Idesam e Inatú Amazônia).

Resultados e perspectivas

Foram vendidos 4.627 produtos, perfazendo um total de R$ 137.854,20. Mas os resultados esperados transcendem essas conquistas, já que a Naturaltech é focada também nos varejistas. O movimento já está em conversas com espaços, feiras e mercados que têm interesse em ter um espaço dedicado a marcas amazônicas.

“A participação na Naturaltech foi um momento inédito na jornada do Amazônia em casa Floresta em pé. Pudemos unir nossas estratégias de vendas físicas e vendas online. Foi o primeiro momento que pudemos reunir todo nosso portfólio de marcas amazônicas com seus representantes e produtos, ofertando uma vitrine de inovação e impacto para o mercado. Foi um momento que uniu integração entre os membros, visibilidade para o mercado, ambiente para vendas ao consumidor final e contatos  comerciais de maior escala”, avalia Floriana Breyer, gestora de parcerias do Amazônia em casa Floresta em Pé.

Guilherme Faleiros, coordenador do programa de acesso a mercados pela AMAZ e Idesam, destaca o notório interesse do público em consumir, cada vez mais, produtos com propósito: “Durante a Naturaltech, as marcas do movimento puderam contar suas histórias, ao mesmo tempo em que o público percebeu que a Amazônia tem um potencial de valor maior quando em pé. São esses aliados que buscamos sensibilizar com o movimento Amazônia em casa Floresta em pé.”

 Paulo Reis, um dos organizadores da participação do movimento na NaturalTech e empreendedor da Manioca e da Amazonique, avalia que, pela importância da Naturaltech, abrir espaço para a participação da Amazônia é colocar a região no mapa dos consumidores e varejistas: “A resposta foi imediata: tivemos um retorno maravilhoso dos clientes, que provaram os produtos por curiosidade ou pela causa, e se encantaram com o sabor e a qualidade dos nossos produtos”.

Sobre o movimento

Criado em 2020, o movimento Amazônia em Casa Floresta em Pé é coordenado pelo Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia), pela AMAZ Aceleradora de Impacto e pela Climate Ventures, e tem como propósito destravar o acesso ao mercado para os produtores da sociobiodiversidade amazônica.

Tem como apoiadores Mercado Livre, a maior plataforma de e-commerce da América Latina, Fundo Vale, GIZ, CLUA, Instituto humanize e Instituto Clima e Sociedade.

A iniciativa busca reunir atores estratégicos e agir de forma colaborativa para superar gargalos e aumentar as vendas e o acesso a mercado destes empreendimentos a formas inovadoras e interessantes de comercialização.

Nesse vídeo você pode sentir um pouco do clima da participação na Naturaltech:

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Empreendedores do portfólio da AMAZ participam de imersão em Apuí

Foto: Gabriela Souza/AMAZ

Empreendedores acelerados pela AMAZ estiveram em Apuí, no Amazonas, no final de junho, para conhecer o trabalho realizado com agricultores familiares na produção do Café Apuí Agroflorestal.

O objetivo foi promover uma imersão na realidade local, abordando aspectos peculiares da produção agroflorestal, do relacionamento com os agricultores, além de metodologias comprovadas de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) na Amazônia, logística, escoamento produtivo e mensuração de impactos gerados.

A imersão foi planejada para atender às necessidades de três dos seis negócios acelerados este ano pela AMAZ: INOCAS, Floresta S/A e Mahta. Além dos empreendedores, estiveram presentes integrantes do time da AMAZ e do Idesam, responsáveis pela cadeia de produção do café e pela Amazônia Agroflorestal, empresa criada para facilitar a comercialização de produtos da sociobidiversidade.

“O objetivo dessa atividade era aproximar os negócios que têm relação com produção agroflorestal e contato com pequenos produtores, além de questões contratuais envolvendo esse universo também. O Café Apuí Agroflorestal é um case de sucesso que conseguimos apresentar para eles, in loco, a partir da rede do Idesam. Com certeza essa troca vai render frutos e parcerias interessantes. Não só eles puderam aprender com a experiência do café, mas também compartilharam suas experiências com outras culturas e regiões, em processos diferentes, mas que guardam algumas similaridades,” analisa Gabriela Souza, analista de investimentos da AMAZ.

Jânio Rosa, da INOCAS, avalia que as trocas realizadas durante a imersão foram muito boas: “A gente pôde conhecer o Sistema Agroflorestal que eles têm aqui em Apuí, a questão do consórcio do café com outras culturas. A INOCAS pretende introduzir, junto com a macaúba, outras culturas também. Então essa vivência foi muito importante para nós. Ter o contato com os agricultores, ver como funciona a articulação junto a eles, as estratégias adotadas. Tem também a questão da extração dos óleos desenvolvida aqui, a assistência técnica, enfim, uma troca fantástica, onde pudemos ver bem de perto as especificidades do bioma da Amazônia.”

Edgard Calfat, da Mahta, visitou pela primeira vez um Sistema Agroflorestal, e se disse ansioso por ver como funcionava. “É realmente uma mata bem densa, quase uma imitação da floresta, nada daquele campo limpinho de produção em fileiras. À medida em que eles apresentavam mais detalhes da produção do café, a gente ia traçando o nosso paralelo também de dificuldades, desafios e ideias. Conhecer o processo in loco e estar imerso na realidade do que acontece aqui – aqui Apuí, e também Amazônia – foi bastante intenso. E falar com os produtores, entender como se dá o relacionamento com eles, também é importante para nós. “

Marina Yasbeck, especialista da Iniciativa Estratégica Café Apuí (Idesam), que acompanhou a imersão, destaca a riqueza da troca e o quanto esse contato pode contribuir para o desenvolvimento dos negócios acelerados pela AMAZ: “Estamos um pouco mais avançados na implementação e na aplicação de metodologias, de ATER, incidindo sobre todos os elos da cadeia produtiva. São coisas que esses negócios estão em processo de implementação, por isso faz sentido essa troca, isso vai ser útil para eles. Muito do que fazemos aqui pode ser aplicável às bases deles também.”