Inspirado pelos seringueiros que ainda atuam em diversas comunidades extrativistas na Amazônia, sobrevivendo com dificuldade, mas ao mesmo tempo cuidando e mantendo em pé a floresta de onde retiram seu sustento, chega ao mercado o Tênis Seringô.
Grandes marcas de calçados historicamente sempre utilizaram borracha natural em suas linhas de produção. No entanto, aos poucos, essa matéria prima foi praticamente toda substituída por materiais de origem do petróleo, como borracha sintética, EVA e poliuretano.
A Seringô, que só trabalha com matérias primas vegetais da Amazônia, desenvolveu um tênis com mais de 95% delas em sua composição, resgatando um pouco esse passado, ao mesmo tempo em que mira a necessidade de conservar a floresta e sua biodiversidade e também combater a emergência climática.
Todos os componentes são vegetais. O solado e a palmilha são produzidos a partir da borracha natural e orgânica, em composição com fibras vegetais provenientes da micronização do caroço do açaí. O cabedal é montado com juta, uma fibra amazônica, ou em juta dublada com borracha. O cadarço é também uma fita de juta emborrachada com látex orgânico e ponteira em borracha. E o forro é produzido com algodão orgânico, dublado com uma espuma de látex natural orgânico.
Produto sustentável e biodegradável, o Tênis Seringô é produzido pela Coopereco (Cooperativa de Produção dos Ecoextrativistas da Amazônia), formada por seringueiros e artesãs que produzem a borracha no estado do Pará, especialmente em Marajó e na região de Santarém.
O tênis, disponível em dois modelos, estará à venda em breve na Bemglô, em São Paulo, e no Ver-o-pesinho, no Shopping Boulevard, em Belém. Também pode ser adquirido pela plataforma segingo.eco.br, com frete grátis para todo o Brasil.
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