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AMAZ E PARCEIROS PROMOVEM WEBINARES E LIVES EM MAIO

Ao longo do mês de maio, a AMAZ e parceiros promovem webinares e lives para debater temas importantes para o ecossistema de impacto da Amazônia.

Dando continuidade à série realizada em parceria com a Revista Página 22, serão realizados mais dois webinares, mediados por Mariano Cenamo, CEO da AMAZ e diretor de novos negócios do Idesam:

Empreender na Amazônia, com participação de Denis Minev (Bemol), Ana Bastida (AMAZ). Renato Farias (ICV) e dos empreendedores Andrezza Spexoto (IOV) e Macaulay Abreu (Onisafra). Esse encontro vai debater desafios e oportunidades de empreender na região. Será realizado no dia 06 de maio, às 17h (BSB). Para acompanhar, clique aqui.

Novos mercados para negócios amazônicos, com participação de Laura Motta (Mercado Livre), Ana Bastida (AMAZ), Mariana Faro (Instituto Peabiru), Raphael Medeiros (Centro de Empreendedorismo da Amazônia) e os empreendedores Joanna Martins (Manioca) e Hermógenes Sá (Peabiru Produtos da Floresta). Será realizado no dia 13 de maio, às 17h (BSB). Para acompanhar, clique aqui.

A FutureBrand, que desenvolveu a identidade visual da AMAZ, promove uma live com a participação de Mariano Cenamo sobre O Futuro da Amazônia: o papel das marcas na construção de um novo olha para a floresta. O debate acontece no dia 11 de maio, às 18h (BSB). Para acompanhar, clique aqui e se inscreva.

Completando a série, a AMAZ promove um webinar dedicado a tirar dúvidas dos negócios interessados em se inscrever na Chamada de Negócios. Será realizado no dia 18 de maio, às 16h (BSB). Para acompanhar, clique aqui.

Se você perdeu o primeiro webinar, que aconteceu no dia 27 de abril sob o tema Economia da Floresta, veja aqui:

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Manioca ressignifica o Tucupi na mesa dos brasileiros

A Manioca acaba de lançar uma versão do Tucupi, delicioso caldo do norte, que convida os brasileiros a usar o ingrediente como tempero para aves, peixes, mariscos, arroz e outros alimentos.

Um dos carros chefes da empresa, o Tucupi, já comercializado em garrafas de 1 litro, chega ao público em uma nova embalagem de 300ml, pronto para ser usado em casa. Com isso, a marca inaugura uma nova forma de aproveitar um dos mais famosos ingredientes brasileiros: tempero para o dia a dia.

Na Amazônia, o caldo é consumido como parte integrante de pratos como pato no tucupi e tacacá. Agora, a ideia é disseminar o sabor pelo país como tempero para aves, peixes, mariscos, arroz e o que a imaginação permitir.

“O tucupi é um produto incrível, 99% das pessoas que provam o caldo gostam. Tem uma aceitação muito boa e tem potencial para ser conhecido e consumido por todo o mundo. Tendo isso em vista, começamos a nos questionar sobre como fazer esse produto se tornar comum na vida dos brasileiros. Deixar de ser uma iguaria para grandes chefs e passar a ser um tempero essencial na cozinha de todo brasileiro. Assim como aconteceu com o pão de queijo, que era de Minas, e o açaí, que era do Pará, e agora ambos são considerados produtos brasileiros”, define Joanna Martins, CEO da Manioca.

A empresa também lançou recentemente a linha Sementes, que oferece cumaru, nibs de cacau, castanha e, em breve, puxuri. E começou a comercializar seus produtos em Portugal.

O ano de 2020 foi dedicado a entender melhor o negócio e caminhos possíveis. Buscando compreender o olhar do consumidor, a empresa percebeu o desejo de praticidade e de alimentos naturais. Assim, surgiu a diretriz de deixar os produtos da Amazônia mais acessíveis e simples, e ao mesmo tempo manter a valorização do sabor. Soluções que sejam saborosas, que não façam mal à saúde e que sejam práticas, tudo isso utilizando e valorizando os ingredientes da maior biodiversidade do planeta. Essa orientação está presente nos novos produtos que serão lançados ao longo deste ano.

Os novos produtos já estão disponíveis ao consumidor no e-commerce da empresa.

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Navegam projeta crescimento para 2021

Um dos maiores gargalos para os negócios amazônicos reside na logística e no transporte de pessoas e mercadorias. E é justamente na solução deste desafio que a Navegam vem trabalhando, buscando otimizar o transporte fluvial na região Amazônia facilitando o acesso a informações sobre frete e transporte de passageiros.

Fundada em 2018, a startup desenvolve uma plataforma de gestão de dados e informações logísticas variadas, como quantidade de pessoas, preços, vendas por agência, controles de lotação, etc. A solução é focada no transporte fluvial na Amazônia, mas também apresenta funcionalidades para transporte rodoviário da região. 

A iniciativa da startup consiste em um módulo interno para embarcações gerenciarem informações sobre venda de passagens e um aplicativo para efetuar as vendas, tanto na própria embarcação quanto nas agências que oferecem essas passagens. Atualmente, atende 24 embarcações com o transporte misto de pessoas e mercadorias, número que deve aumentar em curto e médio prazo.

O público de interesse inclui a população das regiões amazônicas dependente de transporte fluvial em sua rotina de deslocamentos, empresas que transportam insumos e produtos finais, agências de viagem e donos de barcos. 

A Navegam foi acelerada pelo Programa em 2020. Com a pandemia da covid-19 impondo paralisações e isolamento social, a startup, que começou aquele ano com um roadmap bem definido e encaminhado para o lançamento de novos serviços, teve que rever prioridades.

A operação de venda de passagens ficou paralisada por quase cinco meses e o faturamento caiu em quase 90%. Por outro lado, a operação de logística teve um crescimento de quase 200%, o que possibilitou saúde financeira ao negócio para continuar operando.

A empresa intermedia cerca de 45 fretes ao dia, mas durante a pandemia esse número chegou a 200. “Foi um ano bastante difícil para todos, e nosso estado sofreu muito durante a pandemia. Muitas empresas quebraram. E a Navegam conseguiu ficar de pé e até teve crescimento nesse cenário complexo”, avalia o CEO da empresa, Geferson Oliveira.

Novo fôlego 

Em 2021, a Navegam, que hoje opera no estado do Amazonas, vai expandir sua operação para o Pará, Amapá e Rondônia. Para isso, estão contratando mais profissionais e expandindo o time da empresa.

Além de ter recebido recentemente um aporte de investimento de 425 mil reais, a Navegam está em negociação com dois fundos de impacto. A expectativa é que o investimento total chegue a até R$ 2 milhões.

Geferson avalia que participar do Programa de Aceleração da PPA contribuiu muito para o crescimento da empresa e dos próprios sócios, o que possibilitou maturidade para estarem aptos a reverem investimento de fundos brasileiros e internacionais.

“A equipe do Programa ajudou muito a Navegam em todos os aspectos, seja dando suporte em treinamentos, consultorias, assessoria jurídica, enfim. O mais interessante foi que o processo de aceleração foi também um processo de crescimento pessoal de todos nós, como empreendedores. Hoje temos uma outra visão do que é um negócio de impacto na Amazônia.”

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Seringô lança tênis amazônico sustentável

Inspirado pelos seringueiros que ainda atuam em diversas comunidades extrativistas na Amazônia, sobrevivendo com dificuldade, mas ao mesmo tempo cuidando e mantendo em pé a floresta de onde retiram seu sustento, chega ao mercado o Tênis Seringô.  

Grandes marcas de calçados historicamente sempre utilizaram borracha natural em suas linhas de produção. No entanto, aos poucos, essa matéria prima foi praticamente toda substituída por materiais de origem do petróleo, como borracha sintética, EVA e poliuretano.

A Seringô, que só trabalha com matérias primas vegetais da Amazônia, desenvolveu um tênis com mais de 95% delas em sua composição, resgatando um pouco esse passado, ao mesmo tempo em que mira a necessidade de conservar a floresta e sua biodiversidade e também combater a emergência climática.

Todos os componentes são vegetais. O solado e a palmilha são produzidos a partir da borracha natural e orgânica, em composição com fibras vegetais provenientes da micronização do caroço do açaí. O cabedal é montado com juta, uma fibra amazônica, ou em juta dublada com borracha. O cadarço é também uma fita de juta emborrachada com látex orgânico e ponteira em borracha. E o forro é produzido com algodão orgânico, dublado com uma espuma de látex natural orgânico.

Produto sustentável e biodegradável, o Tênis Seringô é produzido pela Coopereco (Cooperativa de Produção dos Ecoextrativistas da Amazônia), formada por seringueiros e artesãs que produzem a borracha no estado do Pará, especialmente em Marajó e na região de Santarém.

O tênis, disponível em dois modelos, estará à venda em breve na Bemglô, em São Paulo, e no Ver-o-pesinho, no Shopping Boulevard, em Belém. Também pode ser adquirido pela plataforma segingo.eco.br, com frete grátis para todo o Brasil.

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Amazônia em casa, Floresta em pé se prepara para nova fase

Em março, participantes e apoiadores do movimento Amazônia em casa, Floresta em pé estiveram reunidos para avaliar as atividades realizadas em 2020 e traçar exercícios de futuro.

Iniciado em junho do ano passado, o movimento foi uma das soluções desenvolvidas para os negócios amazônicos continuarem suas vendas durante a pandemia, incentivando a adoção de estratégias de e-commerce.

Como resultado, negócios que tiveram drástica redução nas vendas em 2020 (queda de 70% a 90% no faturamento) começaram sua jornada no e-commerce e colheram bons resultados, seja em venda ou visibilidade.

Iniciado a partir de um projeto piloto em junho de 2020, em parceria com o Mercado Livre, o movimento foi crescendo e se desdobrando, com marcos de ativação específicos em setembro, mês da Amazônia, na Green Friday em novembro e também por ocasião do Natal.

Dentre as estratégias e ações adotadas pelo movimento, estão soluções na área de logística e armazenagem – consolidação de estoque compartilhado em São Paulo, coordenação logística, manuseio e entrega ao consumidor final, entregas em 24 horas em São Paulo e em 48h para outros lugares do Brasil, subsídio de frete, taxas e armazenagem, transferência gratuita de mercadorias na rota Manaus – São Paulo. Na área comercial, desenvolveu-se forma exclusiva para vendas B2B, além da criação de catálogo e materiais comerciais, cestas corporativas e para B2C.

Na área de comunicação e marketing, o movimento promoveu a ativação de influenciadores por meio de lives com empreendedores amazônicos, contato com formadores de opinião, além de desenvolver identidade e site voltado à iniciativa. Uma rede de 35 influenciadores digitais, entre jornalistas, chefs de cozinha, artistas e profissionais de nutrição e saúde foi envolvida nas ações de ativação.

Soluções para desafios de 2020 guiam os próximos passos

Os próximos passos do movimento incluem a busca de soluções para uma série de desafios que se colocaram no aprendizado ao longo de 2020, classificadas em dois eixos: acesso a mercado para a sociobiodiversidade amazônica e estruturação do movimento.

No primeiro eixo, os desafios estão colocados na estruturação base dos negócios amazônicos, na ampliação e consolidação da infraestrutura logística e comercial de acesso a mercado, no escalonamento das soluções logísticas comerciais para incluir mais negócios amazônicos, em ampliar a rastreabilidade dos produtos e em impulsionar a bioeconomia da floresta em pé.

Já no eixo de estruturação do movimento, as propostas incluem a estruturação da governança e do núcleo operacional, estratégias de financiamento em médio e longo prazos, viabilizar a mensuração de impacto positivo na ponta, desenvolvimento de plano de membresia, fortalecimento da frente comercial e das estratégias de comunicação e marketing, integração e automação de base de dados de estoque e logística.

O grupo que integra o movimento Amazônia em casa, Floresta em pé inclui 16 marcas amazônicas – das quais dez integram o portfólio do Programa de Aceleração da PPA – e é uma realização do Mercado Livre, Programa de Aceleração e Negócios de Impacto da PPA, Idesam e Climate Ventures. Tem co-realização de Amazônia Hub, Biobá e Instituto Auá, parceria da Costa Brasil, Lothar Consultoria e Logística e Origens Brasil e apoio institucional do Fundo Vale, Instituto Clima e Sociedade, Climate and Land Use Alliance e Instituto Humanize.

Para conhecer o Movimento, acesse o site.

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