No mês da Amazônia, o Mercado Livre e o movimento Amazônia em Casa Floresta em Pé (do qual fazem parte a AMAZ e alguns dos negócios do portfólio e/ou já acelerados) lançam a campanha Da Amazônia para você.
O objetivo é aproximar os empreendedores amazônicos dos consumidores de todo Brasil, facilitando a compra online de produtos que contribuem para a geração de renda e para a conservação da biodiversidade brasileira.
Realizada de 03 a 12 de setembro, a iniciativa agrega mais de 30 empreendimentos que, juntos, oferecem mais de 300 produtos de gastronomia, moda e artesanato.
Com o mote ‘Da Amazônia para Você’, a campanha é um convite para os consumidores conhecerem produtos que contribuem para manter a floresta em pé, e conta com o apoio de diversas organizações que atuam com a sociobiodiversidade, como AMAZ, Idesam, Climate Ventures, Plataforma Parceiros pela Amazônia, Conexsus, Instituto Auá, Central do Cerrado e Centro de Empreendedorismo da Amazônia.
“Com o crescimento do comércio eletrônico, nunca a inclusão digital foi tão necessária e importante para garantir a geração de renda dos empreendedores. A partir do nosso poder de mobilização e conexão entre as pessoas, queremos ampliar ainda mais o acesso aos produtos da sociobiodiversidade brasileira”, destaca Laura Motta, gerente de Sustentabilidade do Mercado Livre.
No primeiro ano da campanha, em 2020, empreendimentos como a Manioca, que comercializa alimentos únicos da região amazônica, viram suas vendas mais do que dobrarem.
“Se considerarmos que foi um ano de pandemia, é um resultado excelente. A parceria rendeu ótimos resultados para os empreendedores, o que mostra que o comércio eletrônico pode ser uma alternativa real para os desafios de comercialização e logística a partir da Amazônia”, explica Mariano Cenamo, CEO da AMAZ e diretor de Novos Negócios do Idesam.
As marcas participantes da campanha, que oferecem sabores e saberes únicos da maior floresta tropical do planeta, comercializam produtos variados como molho de tucupi, farinha de cará roxo, compota de jambu e de vitória régia, semente de Puxuri, além de artigos de moda sustentável e artesanato indígena.
“Ao incluir cada vez mais empreendimentos na nova economia, ajudamos a gerar renda para que as comunidades consigam sobreviver e se desenvolver a partir de outras atividades que não geram o desmatamento. Ao valorizar o trabalho e as culturas locais, ajudamos a manter a floresta em pé, rompendo um padrão predatório que era impulsionado também pela distância em relação ao consumidor do restante do país”, diz Floriana Breyer, da Climate Ventures, coordenadora do Lab Amazônia, que integra o movimento. “Os consumidores, de qualquer região, ganharam um papel fundamental neste arranjo, pois têm o poder de pautar o mercado, reorientar os caminhos rumo a uma bioeconomia e ajudar a manter a floresta em pé por meio do consumo dos seus produtos.”
Foto: Julia Danesi
Add a Comment